Resumo
Nossa pesquisa aborda as encruzilhadas teóricas expostas no debate sobre a questão da subjetividade, através de um percurso não-linear de leituras contemporâneas de Kant. A partir da hipótese de que o tratamento desta questião em seus múltiplos aspectos exige assumir a tensão entre unidade (da experiência) e conflito (de faculdades e instâncias envolvidas), focalizamos esta relação nas releituras da filosofia crítica de Kant. Dado os múltiplos questionamentos à idéia de sujeito da tradição racionalista moderna, tentamos superar os limites e paradoxos de tal concepção reconsiderando as condições de possibilidade das formas constitutivas da subjetividade e das articulações instituídas em que se enquadra sua experiência. Este percurso permitiu discutir as contribuições da filosofia kantiana à discussão atual sobre a questão do sujeito e suas projeções no campo epistemológico, ético, político e educativo.
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