Resumo
Os processos de treinamento e aquisição de habilidades digitais têm despertado grande interesse como fator decisivo na superação do fosso digital. No entanto, os estudos avaliativos geralmente partem de uma definição substancialista e a-histórica das habilidades digitais sem questionar quais são elas, quem as define e para que servem. Diante dessa posição, propõe-se uma concepção materialista problematizando diferentes dimensões dos conhecimentos subjetivos mobilizados no contexto escolar: as habilidades digitais em geral e a meta-habilidade de multitarefa em particular de alunos beneficiários do Programa Conectar Igualdade (PCI). A estratégia metodológica triangulou instrumentos quantitativos e qualitativos (pesquisas e grupos focais). Os resultados permitem oferecer alternativas para mitigar a chamada dissonância digital.
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