O planejamento de longo prazo já foi tentado? O caso das telecomunicações via satélite na Argentina
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Este artigo analisa o processo de surgimento dos satélites ARSAT-1 e 2 abordando seu processo de planejamento, a sua posterior construção, e a comercialização de serviços de telecomunicações por satélite decorrente desses desenvolvimentos tecnológicos. Desse processo de planejamento, tanto a prosa do Plano de Satélites Geoestacionários Argentino, quanto seu processo de implementação inacabado são analisados. Também, são abordados os estreitos vínculos existentes entre a dinâmica política argentina e a relevância relativa dessa iniciativa na agenda do governo. Este artigo também salienta uma série de problemas decorrentes da interrupção de trajetórias de desenvolvimento tecnológico que ficam evidentes no caso das telecomunicações via satélite aqui analisadas. As controvérsias e discrepâncias entre os atores ligados ao desenvolvimento de uma indústria argentina de satélites muito incipiente nos permitem explicar essa interrupção na trajetória e estimar que tipo de esforço será necessário para poder voltar a planejar projetos de satélites de telecomunicações. Este trabalho se propôs a estudar a dinâmica política relacionada a esta embrionária indústria de satélites argentina frente a seus desenvolvimentos tecnológicos e práticas de gestão para a comercialização de serviços de telecomunicações.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Os autores detêm os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de ser a primeira publicação do trabalho, bem como licenciando-o sob uma Creative Commons Attribution License que permite que terceiros compartilhem o trabalho com um reconhecimento da autoria do trabalho e inicial da publicação nesta revista. Todo o conteúdo é publicado sob a licença internacional Creative Commons 4.0: Atribuição-Não-Comercial-Compartilhamento pela mesma.
Referências
BIANCHI VILELLI, M. y Rus, G. (2016) El futuro llegó. Plan satelital geoestacionario argentino
-2035. Ley 27.208 de desarrollo de la industria satelital. OINK SRL.
CALLON, M. (1981). Struggles and negotiations to define what is problematic and what is not. DOI: https://doi.org/10.1007/978-94-009-9109-5_8
En K. D. Knorr, R. Krohn y R. Whitley (comps.). The Social Process of Scientific
Investigation (pp. 197-219). D. Reidel.
CALLON, M. (1986). Some elements of a sociology of translation: Domestication of the
scallops and the fishermen of St Brieuc Bay. En J. Law (comp.) Power, Action and
Belief. A new sociology of knowledge? (pp. 196-229). Routledge & Keegan Paul.
COLLINS, H. (2009). Cambiar el orden. Replicación e inducción en la práctica científica.
Universidad Nacional de Quilmes Editorial.
COLLINS, H. y Pinch, T. (1996). El gólem: Lo que todos deberíamos saber acerca de la
ciencia. Editorial Crítica (Drakontos).
CROZIER, M. y Friedberg, E. (1990). El actor y el sistema. Las restricciones de la acción
colectiva. Alianza Editorial Mexicana.
CZARNIAWSKA, B. (1997). Narrating the Organization. The University of Chicago Press.
CZARNIAWSKA, B. (1998). A narrative approach to organization studies. Qualitative Research DOI: https://doi.org/10.4135/9781412983235
Methods, 43.
DENZIN, N.K. (1970). The Research Act. Aldine Publishing.
DENZIN, N.K. (1975). The Research Act. A theoretical introduction to sociological methods.
McGraw Hill.
DENZIN, N.K. (1989). Strategies of Multiple Triangulation. The research act: A theoretical
introduction to sociological methods. McGraw Hill.
ENSINCK, M.G. (18 de julio de 2017). Arsat y la estadounidense Hughes crearán una nueva
empresa para construir el tercer satélite argentino. El Cronista, sección Negocios.
FOUCAULT, M. (1997). La arqueología del saber. Siglo Veintiuno Editores.
GARFINKEL, H. (1967). Studies in Ethnomethodology. Prentice Hall.
GRANT, D., Hardy, C., Oswick, C. y Putnam, L.L. (eds.) (2004). The Sage Handbook of
Organizational Discourse. Sage.
KNORR CETINA, K.D. (2005). La fabricación del conocimiento. Un ensayo sobre el carácter
constructivista y contextual de la ciencia. Universidad Nacional de Quilmes Editorial.
KNORR Cetina, K.D. (1996). ¿Comunidades científicas o arenas transepistémicas de
investigación? Una crítica de los modelos cuasi-económicos de la ciencia. Revista Redes
(UNQ), III(7), 129-160.
LATOUR, B. (1987). Science in Action. Open University Press.
LATOUR, B. (2008). Reensamblar lo social. Una introducción a la Teoría del Actor-Red.
Ediciones Manantial.
LAW, J. (2004). After method. Mess in social science research. Routledge (Taylor & Francis DOI: https://doi.org/10.4324/9780203481141
Group).
LUGONES, J. M. (2020). Política nuclear y política energética en la Argentina. El Programa
Nucleoeléctrico de la CNEA (1965-1985). [Tesis de posgrado, Universidad Nacional de
Quilmes]. RIDAA-UNQ Repositorio Institucional Digital de Acceso Abierto de la
Universidad Nacional de Quilmes. http://ridaa.unq.edu.ar/handle/20.500.11807/2130
MINTZBERG, H. (1994). The Rise and Fall of Strategic Planning. Nueva York: The Free Press.
PEREZ, R. y Luchetti, K. (comps.) (2014). El sector espacial argentino. Instituciones,
empresas y desafíos. Estudio Pulpografía.
PERTOT, W. (2 de setiembre de 2014). Del ajuste no se salva nada. Página/12, sección País.
PORTER, M. E. (1980). Competitive Strategy. Free Press.
PORTER, M. E. (1985). Competitive Advantage. Free Press.
SEIJO, G. (2016). The complexities of corporate science and technology development: the DOI: https://doi.org/10.1080/09537325.2016.1180351
triple uncertainty analytical framework. Technology Analysis & Strategic Management,
(7), 841-856.
SEIJO, G. (2017). How to make an artificial satellite out of a nuclear reactor. An exploration of DOI: https://doi.org/10.1080/08109028.2018.1510675
research-technology emergence and management at INVAP. Prometheus, 35(4), 291-
SERRES, M. (2000). Hermes II. La interferencia. Editorial Amalgesto.
SERRES, M. (2015). El parásito. Co-lectora.
WEICK, K. (1995). Sensemaking in Organizations. Sage.